o sapo












à noite no lago o vento venta voa
balança a taboa como uma lança
voa. e nessa dança à proa
o sapo coxo coaxa
feito eco de racho de cabaça. o sapo
macho marcha estufa chama clama
(guturalmente)
pela murcha sapa que na greta da grés
rechaça (renitente) o ritual. e a manhã
renasce sem enlace sem graça
sem festa na gruta
que os ocultam
do sol.